sexta-feira, 30 de abril de 2010

Uma Homenagem

Ladies And Gentlemen, é com muita honra que tenho o prazer de FINALMENTE postar uma foto do que me inspirou a criar o nome desse blog. Pode ser algo sem importância pra vocês, mas eu acho que isso é importante e por isso decidi postar.





Temos que admitir. Meu bebê é fotogênico hihi ♥♥♥


Do svidaniya, Clara Ferreira

PS: parabens pra Fer que ficou mais velha ontem hahah *-* te amo, amor. Feliz aniversário.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dreams Are Dangerous

11 meses de espera valeram a pena...
Desde maio do ano passado eu soube que Tim Burton's Alice In Wonderland iria estreiar no cinema e fiquei nervosa logo a princípio... ok, ANSIOSA pra ser honesta. Mas hoje, quando eu entrei na sala de cinema e vi as luezes se apagarem... foi a coisa mais mágica do mundo. Eu ouvi as composições do Danny Elfman e confesso que quase comecei a chorar (coitada da MJ que ficou do meu lado).
Sempre que um personagem fazia sua aparição eu gritava agudo, sempre que acontecia algo diferente eu me emocionava e sempre que o gato de Cheshire falava algo eu tinha vontade de entrar no filme e dar o meu abraço mais apertado e nunca mais soltar. Além disso, não sabia que o Johnny como Mad Hatter podia me surpreender ainda mais. O mesmo digo de Tim Burton. Não entendo como alguém pode ser tão surreal e ao mesmo tempo tão próximo à realidade para criticá-la de maneira tão... autêntica.
Todos os filmes do Tim há alguma(s) crítica(s). Você pode pensar que não, mas há. Vamos rever:
--> Tim Burton's Nightmare Before Christmas/De Tim Burton O Estranho Mundo De jack (1993): como somos forçados a fazer o que não queremos fazer pelas pessoas e o que podemos nos tornar a partir disso;
--> The Corspe Bride/A Noiva Cadáver (2005): não devemos ficar quietos e esperar que a solução caia do céu. Nós é que devemos buscá-la;
--> Mars Attacks/Marte Ataca (1996): as pessoas não deviam tentar dominar toda uma situação que não conhecem... podem se ferrar bonito na foto;
--> Edward ScissorHands/Edward Mãos-de-Tesoura (1990): quando algo tem utilidade, é o centro das atenções, mas quando não disperta mais nenhum interesse, é tratado como lixo;
etc...
Em Alice In Wonderland, Alice tenta fugir. Ela tenta escapar de uma situação, mas percebe que, ao voltar para o Páis das Maravilhas, que não pode fugir de seus problemas. Eles a perseguem e fazem com que ela os enfrente até um deles não existir mais.

do svidaniya, Clara Ferreira

PS: hoje é aniversário da Thatha, minha diva linda hahahaha. Te amo, linda. Muitas felicidades.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Palavras...

As pessoas dizem que quando você fala algo de importante para alguém, é mais difícil de ser falado, mas tem mais valor sentimental; e quando você escreve, embora seja mais fácil, não afeta a pessoa da mesma forma...
Eu seria considerada insensível demais se dissesse que não concordo com isso? Bom, eu não concordo.
Quando você fala algo para alguém, por mais impacto que aquilo trouxe para aquela pessoa, cedo ou tarde, vai perder sua intensidade, mas ao escrever seus sentimentos, a intensidade não se vai. Você registra o que disse no papel. Você não pode desfazer o que escreveu. Se passar uma borracha, vai aparecer a silhueta das palavras, se riscar, ainda dá pra ver, se passar corretivo, ainda pode-se ver se colocado contra o Sol... você NÃO apaga o que foi escrito.
Eu AMO cartas. Quando as recebo (coisa que não acontece com muita frequência) eu me emociono e fico lendo. Leio e releio... cada vez que leio a carta, parece que ouço a pessoa falando comigo. Mesmo que ela esteja longe, parece que ela está lá comigo, naquele momento, e que eu estou ouvindo-na dizer aquelas palavras para mim.
Indo ainda mais longe, um amigo uma vez disse para mim "quando você escreve, você coloca parte da sua essência no papel". Ele está certo. Independente do conteúdo do que será escrito, da quantidade de palavras, do jeito que será entregue... tudo isso não tem importância comparado ao fato de que você terá um pouco daquela pessoa e de seus sentimentos com você. Por isso que quando me pergunto o que eu quero de aniverário eu digo a quem me perguntou: eu quero uma carta sua. Me escreva uma carta que eu vou ficar feliz.
Não precisa mais do que uma carta sincera.
Outra coisa que A-D-O-R-O fazer. Escrever cartas. Claro que gosto de escrever de um modo geral, mas uma coisa é você escrever sobre personagens fictícios, e outra é você escrever para uma pessoa real que significa muito pra você. Essa semana eu terminei uma carta para uma das minhas melhores amigas que fará aniversário no dia 23 de Abril (<3). style="TEXT-ALIGN: justify">Para quem não sabe o que dar para outro alguém especial, um conselho: escreva uma carta. Faça uma homenagem bonita, algo que julgue que a pessoa vai gostar e dê a carta. Acredite: ela se lembrará para sempre pelo o que você fez por ela. Palavra de quem sabe o que está dizendo.
Não estou dizendo para você apenas se expressar através de cartas, bilhetes e tudo mais... a fala também é importante. No entanto, ela pode ser reforçada pela escrita. Tente escrever mais, mas não vire um "Senhor Mudinho"... Isso é muito chato.

do svidaniya, Clara Ferreira

domingo, 18 de abril de 2010

Epifania De Dois Segundos

Isso acabou de me ocorrer: quanto mais você tem, mais você tem a chance de perder.
Eu já tinha isso ciente em minha mente, mas só agora que isso se mostrou CONCRETO pra mim... não sei explicar direito.
É lógica: quando você consegue coisas, você simplesmente tem a chance de perdê-las. Independendo do que, como, onde, quando e por que, você tem a chance de perdê-las.
A pior parte é aquela que está por vir: quando você perde coisas, você pode substituí-las, mas tente fazer uma pessoa tomar o lugar da outra e depois me conte como foi a sensação. Nunca tentei isso (até onde eu me lembro), mas imagino que você deve sentir um vazio tão grande. Cada ser humano é único. Todos nós temos uma lista de qualidades e defeitos. Uns podem ser piores e maiores do que os outros, mas isso varia e é justamente essa variação que faz com que cada um não consiga tomar o lugar do outro.
Enfim, temos que admitir algo: as pessoas passam por nossas vidas. É triste, porém verdade.
Está me dando desgaste escrever isso *assumo*, mas eu sei que também me dá alívio. Se estivérmos falando daquele alguém especial, quem garante que ele é realmente especial? Alguém aqui pode me garantir que esse alguém não fará algo que deixará de ser especial?
E tem mais *o que, na minha opinião, é bem mais sério*> as amizades.
Eu me vejo daqui a trinta anos e me pergunto se eu continuarei a amiga das mesmas pessoas de hoje. Espero que sim. Claro que podemos nao nos ver com a mesma frequencia que hoje, mas espero que manténhamos contato de alguma forma. Não quero me desfazer de quem eu amo... nunca.

do svidaniya, Clara Ferreira

sexta-feira, 16 de abril de 2010

at a Friday Night...

Numa sexta-feira à noite, você quer sair, curtir o fim de semana que está no começo com seus amigos, talvez ficar em casa e tirar um tempo para si mesmo(a) nessa noite tão esperada durante toda a semana... sim, é o que muitas pessoas fazem numa sexta-feira à noite. Ah, como eu queria poder me incluir nesse grupo -SSSSSS Mas, não dá. Tenho que ir dormir cedo hoje por causa de um simulado de 80 questões que vai ter amanhã na minha escola. Duas palavras para tal acontecimento: TOTAL e FAIL.
Chego na escola hoje e constato que sou uma besta. Eu estava crente que a prova (ferrada) de Biologia que teríamos seria na 5ª e 6ª aula, mas TADAN! Foi na 1ª e na 2ª... Pergunto: COMO VOCÊ REVISA UM RESUMO DE 6 PÁGINAS IMPRESSAS EM MENOS DE 5 MINUTOS???? Eu sabia das coisas. Eu juro que sabia, mas PQP, vá tentar se lembrar de uma p***a de Osteoblástos e suas funções... Senta lá, Claudia (FAIL... again).
Como se não bastasse, me deparo com a seguinte situação à tarde: quando eu durmo demais (coisa que aconteceu) eu não consigo estudar... eu só fui, realmente, acordar quando meu celular tocou Mack The Knife (Michael Bublé) e depois, com diferença de dois segundos, Friday Night (McFly). Atendo-o e depois que vejo que estou na Terra, descubro que enquanto eu dormia um vulcão entrou em erupção na Islândia e que todos os voos para a Europa estavam proibídos por, no mínimo, quatro dias... não podemos descansar nenhum minuto, não é??? Perdemos tanta coisa.
Felizmente, depois que chego da minha aula de Química descubro uma notícia Ó-T-I-M-A: Biology será atualizada Domingo *------------------------------------* Vou ter o que fazer durante o fim de semana inteiro e vou ter o melhor companheiro do meu lado. Meu computador, Phillip (<3).>
Não prometo postar algo de bom nos próximo dias, mas espero que vocês postem comentários =))) Respondo a eles, é sério.

do svidaniya, Clara Ferreira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

*Mode "sigh" ON*

As pessoas não têm noção do que fazem com as outras. Não percebem que, qualquer coisa desenterra uma reação em cadeia e que vai afetar o próximo... uma fala, uma atitude, um comportamento, uma expressão no olhar, uma palhaçada a mais (ou a menos)......... Uma dica: TODOS NÓS TEMOS EMOÇÕES E MUITAS PESSOAS SÃO AFETADAS FACILMENTE POR ELAS, OK????
BTW, quem estiver lendo isso deve estar pensando algo do tipo "ela pirou de vez" ou "ela está na TPM. Vou ler esse blog de novo daqui a duas semanas, quando ela estiver 'normal'" ou simplesmente está com a cara estilo "O.O WTF???".
Enfiiiiim, não estou de nenhum jeito e nem de outro, mas quando você encara uma prova MUITO TENSA de Química (na boa, ou eu errei tudo, ou eu acertei tudo, porque estava MUITO fácil), uma quinta-feira tediosa que nem a minha e a cena de se ver sendo considerada "não aquela pessoa", dá vontade de fazer uma playlist no meu iTunes ao estilo Jill Tracy + The Magic Numbers + Evanescence + Louis Armstrong + (algumas do) Queen + Celine Dion e ficar ouvindo por um bom tempo no meu quarto...mesmo.
Sim, estou bancando a drama queen (again) e se você teve a paciência de ler tudo isso quero lhe dar uma boa notícia: eu me conheço e sei que isso é só uma fase, então eu sei também que daqui a alguns dias eu vou ter voltado ao "estado KK" e vou poder postar algo que preste por aqui (ou não -qqq).

Until there... do svidaniya, Clara Ferreira

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lembranças...

E comecemos mais um post com uma confissão (eu avisei que este seria um local de desabafos): Eu sou uma pessoa que tem extrema facilidade em se lembrar do passado. Não sei se é por isso que tenho boa memória, ou não, mas de um jeito ou de outro eu sei que eu consigo com MUITA facilidade me lembrar de coisas que já aconteceram comigo e com quem estava comigo quando aquilo aconteceu. Detalhe: quando vou comentar isso com a pessoa, muitas vezes ela não se lembra e eu tenho que ou ecplicar tudo, ou falar um "deixa pra lá".
Podem ser coisas banais e toscas, tipo uma pérola entre eu e uma amiga, ou até mesmo o acontecimento do ano, mas às vezes eu me pego pensando e recordando isso... é estranho, pois eu penso "por que, cargas d'água, eu me lembrei disso agora???".
Uma coisa que ajuda muito nisso: as músicas.
Tem gente que se lembra das coisas através de uma comida, de um cheiro, de um olhar para uma foto, bom... eu me lembro das coisas ouvindo música. Detalhe: ouço muitas músicas, então, acho que não é necessário ser um gênio para sacar que eu me lembro de muitas coisas do nada. O que é bem estranho.
Vocês podem pensar que as coisas são bizarras, mas na realidade elas não são. Saídas com as amigas, comentários divertidos da família, algum mico que eu tive que pagar, uma ocasião para onde eu fui, o que fiquei fazendo em tal dia... nada demais, mas é que depois de muito tempo se lembrando disso, as coisas ficam um pouco repetitivas e cansativas =S Chega a ser um pouco desagradável até. Não queria que fosse assim.
Claro que temos que considerar que há vantagens. Com isso, você se lembra das coisas e sua memória é exercitada (como já falei anteriormente), as coisas que você se lembra, em geral, são boas, o que, teoricamente, te traria certo conforto por reviver essas memórias e por aí vai...
Não sei se sou a única a ter isso, mas queria saber a opinião de vocês. Estou soziha nessa? Espero, ao menos, ter uma resposta.

do svidaniya, Clara Ferreira

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Continuação...

Não sei se vocês se lembram, mas há um mês atrás eu postei um capítulo de uma história minha. Gostaram e fico grata por isso. Logo depois de ter postado aquela parte, continuei a redigir tal romance e há uns dias atrás, minha amiga me perguntou dessa história. Bem, eu confesso: a parte que postei aqui era o meio da história. Esta que vou divulgar é um pouco além do começo e está localizada bem antes da anterior... mas, adianto que elas não estão ligadas entre si. Podem ler esta e pensar que não tem nada a ver com a outra, pois realmente não tem mesmo =)

" Um sonho.

Isso só pode ser um sonho.

Acorde, Sara. Você tem que acordar.

Eu estava em uma espécie de bolha – pelo menos era isso o que parecia.

Eu inclinava minha cabeça para frente e tentava ver o que estava à minha frente, mas eu não conseguia enxergar muita coisa.

Estava tudo branco e isso dificultava minha visão. Mesmo assim, eu ainda apertava meus olhos na tentativa de ver algo.

Havia algumas formas que me lembravam pessoas, mas acho que todas estavam de costas para mim. De um jeito ou de outro não passavam de vultos. Os vultos andavam e me ignoravam.

De repente, os vultos ficaram mais nítidos e eu vi um deles sendo arrastado por outros à força.

A brancura ao meu redor foi se fragmentando e eu pude reconhecer as paredes e os corredores de um hospital. E eu reconheci aquele hospital também.

Notei que a nitidez estava apenas voltada para quem era arrastado. Essa pessoa gritava e chorava muito. Ela implorava.

Por favor, pedia. Por favor, não me deixem mais aqui!

Eu queria gritar.

Eu queria ir até lá, correr até lá, e ajudar aquela pessoa.

Mas eu não podia. Eu não conseguia.

Não estava mais em uma bolha, mas estava sendo puxada para longe de todo aquele tumulto.

Eu caí.

Caí no escuro e fiquei sentada. Olhava em volta, mas não via mais nada. No entanto, eu ouvia. Eu ainda ouvia as súplicas e os gritos daquela pessoa. Em meio a eles, veio uma voz diferente. Uma voz que eu conhecia.

Não se preocupe, disse a voz. Tudo vai acabar bem.

Levantei e olhei para cima. Não sabia quem estava falando comigo, mas achava que estava acima de mim.

Por que quer ajudá-la?, perguntou. Ela nunca te ajudou antes, Sara.

Sacudi a cabeça e tentei localizar a fonte da voz.

Agora eu não ouvia mais os gritos.

Não precisa se preocupar mais com ela, Sara. Ela vai esquecer de você logo, a voz continuava a falar.

Um grito – desta vez meu – ecoou pelo ar.

- Pára com isso! – Ordenei.

Atrás de mim, uma porta se abriu. Por ela passava uma luz forte e branca, como a do corredor do hospital. Uma pessoa era jogada por essa porta para onde eu estava.

Ela deitou e permaneceu imóvel. Estava desacordada, mas mesmo estando escuro, eu reconheci que era a mesma pessoa que suplicava no corredor do hospital. Mas, mais do que isso. Eu reconheci suas feições.

Seus gritos eram distantes e chocantes, mas familiares.

Seu corpo era maior do que o meu. Bom, apenas no sentindo de altura. Ela era muito magra. E s não fosse pela desnutrição, poderia ser uma mulher bonita. Cabelos negros e compridos até a cintura. Lisos. Os olhos, mesmo fechados, eu sabia que eram azuis. Um azul bonito e prateado. Metálico.

Meu maxilar tremia para dizer a palavra. Eu podia chamá-la. Eu precisava chamá-la.

Ela não pode te ouvir, Sara. A voz distante falava novamente. Ela se esqueceu de você. Esqueça-se dela também.

Sacudi a cabeça, já chorando aos baldes e resistindo contra a pressão de me ajoelhar.

Como você quer que ela se lembre de você, Sara?Me responda.

­ Caí, derrotada pelo o que aquilo representava para mim. Olhei para o chão e senti uma lágrima cair da ponta do meu nariz.

Eu sabia que ela tinha se esquecido de mim. Não havia como ela se lembrar de mim, não depois de tudo o que aconteceu com ela. Não sabendo como, mas levantei os olhos e olhei para ela novamente. Ela continuava imóvel, mas agora parecia mais próxima de mim.

Ela não está morta, Sara. Ela pode te ouvir... mas não pode se lembrar.

Respirei fundo várias e várias vezes, contendo o restante do choro. Eu sabia que se eu falasse o que eu tinha para falar, ela acordaria. E eu queria que ela acordasse, mas, ao mesmo tempo, tinha medo. Eu tinha medo de ver o que ele havia feito a ela.

E eu sabia quem era ele.

Eu sabia que a voz vinha dele e eu sabia que se eu pudesse, eu nunca mais o veria. Foi ele quem acabou com ela. Foi ele quem fez ela se tornar o que ela se tornou. E foi ele quem fez ela se esquecer de mim.

Pela última vez, tomei fôlego e me preparei para dizer, mas, de repente, um vento forte começa a levá-la para longe de mim. Mais uma vez a estariam levando? Quando eu a veria de novo? Eu a veria de novo?

Antes que eu pudesse ter a chance de pensar em qualquer uma das respostas para essas perguntas, a voz dele me veio de novo aos ouvidos.

Você demorou demais, Sara querida. Demais.

- NÃO! – Gritei em sentando na cama.

E eu não estava mais lá.

Eu estava de volta ao meu quarto, com a luz do poste da rua entrando pelo vão da janela.

Outro pesadelo, constatei, respirando aliviada.

Passei a mão em minha testa. Eu estava suando.

Olhei o relógio. Seis e treze da manhã.

Estava na hora de acordar, mas não para ir à escola. Hoje não.

Dei por mim que o sonho foi um aviso. Eu precisava vê-la. Mesmo que isso me fizesse manchar minha maquiagem com lágrimas. Eu precisava saber, ver, que ela ainda estava viva."


do svidaniya, Clara Ferreira