segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vontades Abstratas com Coisas Concretas

músicas do Owl City às 3ªs e 5ªs à noite;

café com leite e adoçante junto com bolachas de chocolate ou carolinas de recheio de limão;

frases curtas acumuladas ao longo do dia e colocadas no Twitter;

risadas na frente do computador depois de ler alguma idiotice vinda de algum amigo que fala comigo no MSN;

dicas de sites para jogos no DS;

espera de baixar episódios de séries e filmes;

abraços repetitivos aos bichos de pelúcia mais próximos;

repetição de músicas favoritas no iTunes;

falar com objetos inanimados e posteres na parede;

escrever até as duas da madrugada e ir à escola no dia seguinte;

ter momentos para falar baixinho com Deus antes de dormir e sentir a maior paz de espírito dentro de mim;

sorrir que nem uma besta enquanto se lembra de diálogos antigos e coisas que já fiz;

escovar os dentes enquanto ouve músicas no iPod;

ver filmes que já foram assistidos por mim mais de dez vezes na TV e ainda rir das mesmas piadas;

conversar mais de meia hora no telefone com alguém querido que eu não vejo há tempos (ou pelo simples fato de querer ouvir e sentir a emoção na voz da pessoa);

encarar os livros na minha estante e poder pensar "eles são meus e estão assim por minha causa";

ficar com minhas meias quádruplas, meu abrigo e meu suéter verde-musgo ou com meu pijama de gatinho;

escrever, ler e decorar cartas para quem é importante pra mim;

depositar meus sentimentos no COMG e nas minhas personagens;

chorar escondido e me recompor para o dia seguinte;

ir dormir sorrindo pelo dia que eu tive;

sonhar com coisas que eu gosto e com pessoas que eu amo;

ser feliz fazendo coisas simples como tomar um gole de café ou comer um saco de Fandangos.

E as pessoas ainda me perguntam por que eu prefiro a noite ao invés do dia (;

do svidaniya, Clara Ferreira