quarta-feira, 21 de julho de 2010

E Depois Ainda Fazem A Pergunta (Retórica) "Por quê?"

Vou confessar *as always*: eu pensei em umas trocentas maneiras de postar isso aqui, mas eu não sei como agora... Não sei de que jeito posso me espressar melhor, então, acho que vou deixar por conta do meu amigo Monstro da Honestidade...
As pessoas não dão valor para o que têm, é isso. E, mais do que isso... as pessoas não dão valor para quem elas têm. Eu vejo sempre gente que não vale nem o chão onde pisa sendo tratados como os reis e rainhas da Cocada Preta... me dão vontade de falar muitas e boas pra eles.
E, ao mesmo tempo, têm gente que tratam as pessoas (próximas a eles e que deveriam ser e ter tudo o que quisessem, só pelo fato de terem a essência que têm e serem quem são) de um jeito abominável, descartável e horrível... e sem nenhum motivo! PQP, custa conversar??? Custa chegar para a pessoa e expôr seu ponto de vista de uma maneira que seja simples, democrática e educada??? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO, MAGIIIIIIIIINA!
Pra que isso, se podemos acabar com o espírito dos outros??? Pra que se dar ao trabalho se podemos bancar os tratores/rolos compressores da vida alheia???
E eu lamento por estar vendo tudo e não poder ajudar... Queria ser mais do que "aquela que ouve e não sabe o que dizer" ou "quem ajuda a pessoa a se distrair"... ODEIO A SENSAÇÃO DE IMPOTÊNCIA :@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Enfiiim, eu e MJ fomos hoje ao cinema... uau, eu precisava ter levado a Joanna *piadas internas, mas nada demais... apenas algo que envolvesse pelúcias, pipoca, refrigerante, sapatilhas e alguns bonecos do Star Wars* haha

do svidaniya, Clara Ferreira

Procura-se: Dicionário Ambulante

Sabe uma das coisas que eu mais procuro nas pessoas? Compreensão, ou (no mínimo) entendimento. Eu ainda espero que, um dia, vou achar alguém capaz de me interpretar e me desvendar. Alguém que vá me ver de um jeito único e que me mostrará que as coisas que eu acho que são de um jeito, são na verdade de outro completamente diferente. Nós iríamos descobrir um mundo inteiro juntos. E, não precisaríamos de mais nada, apenas de nós mesmos, pois um constituiria o mundo do outro...

Acho que, falando assim, dá a entender que eu sou uma pessoa completamente louca, que não vê nada com nada e que é sempre o motivo de chacota por ver e sentir o que ninguém mais percebe... Não me sinto assim. Não mais, pelo menos. No entanto, há situações em que eu me deparo com as coisas e me fazem pensar em outras que chegam a me surpreender.

E isso tudo sem falar nos sonhos e pensamentos.

Um exemplo: aula de Biologia de sexta-feira, ninguém quer mais ficar naquele cubículo chamado "sala de aula" e se não estão conversando ou prestando atenção na aula, estão devaneando. Eu juro que tento saber do assunto da aula, mas não dá. Do nada eu começo a pensar sobre coisas que as pessoas me falaram, sobre como essas falas poderiam ter sido e como as coisas poderiam ter acontecido... Eu começo a articular cenas (impossíveis) com gente que

acho que ainda pode aparecer na minha vida e quando dou por mim, POOF!, já nem sei mais em que órbita eu fui parar. E essa é a receita perfeita para se tornar um ser vegetativo na aula... tenso, eu sei.

Acho que tenho a Sindrome Dom Quixote...

*Explanation Time - ON*

Dom Quixote é um personagem que, de acordo com a sua história, leu demais e começou a confundir a realidade com a fixão. Ele não sabia mais o que era real e decidiu que queria ser um Cavaleiro Andante, salvando donzelas e combatendo violões, feiticeiros e monstros... ele até inventou um inimigo para batalhar e uma donzela para amar.

Acho que estou ficando que nem o Sr. Quixote... não que eu vá sair por aí em cima de um cavalo e desistir de tudo, mas eu, a partir de uma coisa de nada, consigo criar (no mínimo e dependendo do meu estado) um texto de uma página no Word...

*Explanation Time - OFF*

Outra coisa que acabo de perceber: a pessoa que me decifra não precisa ser apenas uma. Ela pode estar dividida. Um pouco em um amigo, outro pouco em algum parente... e assim vai. Com o tempo, eu me torno alguém melhor só pelo fato de estar perto de quem me ama.

do svidaniya, Clara Ferreira

Silly, Alone (8)

Eu não consigo dormir quando quero nas férias. Sempre que me proponho a dormir "cedo", eu volto para o computador ou fico jogando no meu DS e ouvindo músicas no meu iPod até não me aguentar mais, o que é por volta das 3 am.

E hoje não voi diferente... eu saí do computador antes da 1 am, liguei meu DS e fiquei jogando até 1e40 (aproximadamente). Desliguei, me acomodei para dormir e me peguei pensando em algo que adimiro e contento muito: a solidão.

Não sei se é assim com todos, entã falo apenas por mim mesma, ok??? Ok.

Eu sempre, desde que me lembro, gostei de ficar sozinha. Quando eu era criança, preferia ficar com meus inúmeros amigos imaginários e meus brinquedos e agora, embora os amigos imaginários tenham sido substituídos por minha consciência e os brinquedos por objetos como meu notebook, meu celular, meu iPod e meu pen drive (que, por sinal, ainda está desaparecido), não acho que as coisas tenham mudado. A solidão me agrada, me relaxa e me acalma.

Eu nunca fico sozinha, ou quase nunca, no entanto, é uma coisa que eu poderia colocar no meu dia-a-dia sem grandes contradições.

Quando estou irritada, estressada ou apenas querendo ficar sozinha com meus pensamentos para poder processá-los à melhor maneira, vem sempre alguém com a pergunta "o que você tá pensando?". Gente, eu tenho muita tendência a pensar em nada e ao mesmo tempo em tudo... minha cabeça não é algo que pode ser explicado tão facilmente... eu mesma me acho esquisita às vezes. Agora, imaginem terceiros.

Bem, voltando ao foco... ah, sim. Acho que o melhor para eu ficar sozinha é o meu quarto. Tenho a teoria que é porque ele tem as coisas materias que mais amo na vida e isso me traz mais pra perto do que eu julgo ser "o meu lugar".

Quando as pessoas entram no meu quarto, elas ficam olhando em volta como se estivessem em outro mundo. Confesso que me divirto com isso.

Queria que tivesse uma palavra para me descrever... mas isso é assunto para outro post e, como estou sem nada para fazer, vou tratar de fazê-lo.

do svidaniya, Clara Ferreira