domingo, 23 de maio de 2010

Sweet Clouds

Eu acabei de ver a 3ª temporada de uma das melhores séries de animê E-V-E-R (meus cumprimentos ao meu amigo quem me indicou. Obrigada =3). Nela, se debate muito a questão de como é o Inferno e o Céu (bom, muito mais o Inferno do que o Céu). Mas, isso me fez refletir sobre ambos. Cheguei às seguintes conclusões:

1ª- o Inferno é um lugar que as pessoas que REALMENTE não têm volta devem ir. Não há pulgatório que dê jeito nelas e o Inferno é o lugar onde elas enfrentam tudo e todos que fugiram enquanto estavam vivas... assim, elas vão continuar afundadas nos piores sentimentos que algém podem sentir.
É, não é algo que desejamos para alguém.

2ª- O Céu é um conceito que fora inventado como uma forma de "recompensa" que ganharíamos se formos bons aqui na Terra. Faz sentido. Uma criança se comporta e os pais dão uma balinha de morango ao invés de uma surra.
Realmente, é algo melhor para se pensar (principalmente se bolarmos planos a longo prazo como anos...décadas ou até mesmo a eternidade).

De uma coisa é verdade: estamos aqui de passagem. Não podemos negar isso. Os cientistas tentam descobrir uma forma de adiar o inevitável, mas não conseguem. As pessoas não vão viver para sempre. Ponto. Acabou.
Eu até penso em como é do outro lado... penso que é bonito (claro que se eu vou pensar em uma coisa dessas, vou preferir pensar no Céu e não no Inferno, né, gente? .__.). Penso que é, de fato, uma recompensa.
Na minha opinião, há um Céu para cada um de nós. Afinal, se é uma recompensa eterna, é justo que ela seja de nosso agrado. E, considerando que o conceito de "felicidade" é extremamente relativo... acho que já entenderam.

Enfiiiim, não sei como seria o vosso Céu, mas eu penso que o meu vai ser bonito. Pra mim, pelo menos.
Durante o dia não teria um Sol, apenas uma luz vinda de algum lugar distante que iluminasse tudo por igual. Haveria sempre conversas no ar (menos quando se quisesse o silêncio) e haveria sempre alguém disposto a me dar um abraço.
Eu moraria em uma casa que ficaria na divisa perfeita entre um lago e uma cidade. Teria vista para ele quando estivesse escrevendo minhas histórias e acordaria de frente para ela, pois no meu quarto haveria uma janela que ocupasse a parede inteira.
À noite ia ser a coisa mais linda. Estrelas. Amo ver estrelas. E não estariam em meio a um preto... seria um azul marinho. Elas seriam tantas que pareceriam formar "piscinas brancas" acima de mim.
Eu teria sempre perto de mim minha família e meus amigos. Nos veríamos todos os dias, mas quando eu quisesse ficar sozinha eles "casualmente" não apareceriam, apenas quando eu precisasse.
Oh, quase me esqueci: haveria, em algum lugar, um espaço como uma biblioteca. Sem computadores e nem nada to tipo... apenas livros. Milhares, milhões, bilhões deles. Cada um com um tipo de assunto diferente. Assuntos, não. Respostas. Cada um conteria uma resposta sobre uma das muitas infinitas perguntas que temos.
Eles estariam divididos entre Pessoas e Coisas. A área das "Pessoas" seria assim: cada livro contaria a história de uma pessoa. O que ela era, como ela foi, onde vivia... essas coisas. E o das "Coisas" seria onde teriam essas respostas.

E giraria em torno disso... Acho que poderia me acostumar sem maiores problemas com essa realidade.

Vou dormir. Do svidaniya, Clara Ferreira

What If...

Você já se perguntou "como seria se..."
Pergunta cretina essa. Aposto que sim. Todos nós já nos perguntamos como seria se algo (não) tivesse acontecido.
Mas, precisamente, eu acho que nem todos se perguntaram "como seria se eu não existisse?" ou "como seria se eu não fosse eu?".
Eu já.
Não que eu não queria existir nem nada disso... gosto do jeito que sou, até. Mas, não nego que fico curiosa.
Eu vejo em alguns filmes e séries o personagem tendo uma visão de "um mundo sem ele" e fico me imaginando como seria se isso acontecesse comigo.
Volto a dizer: não estou reclamando da minha vida. Ela é muito boa e eu gosto de como eu a levo. Gosto de quem está comigo, gosto das coisas que tenho, gosto até dos imprevistos que acontecem ao longo dela... eles são suportáveis. Aturáveis eu diria.
Mas, mesmo assim, eu não deixo de ficar pensando às vezes "como seria se eu não existisse?" Será que mais alguém já fez esse "exercício de epifania"? (acho que depois dessa ficou constatado que vejo muitos filmes e séries). Eu queria saber...
Eu até imagino... mas com isso, vem outra pergunta na minha mente "será que seria mesmo assim? Não seria diferente?"
São respostas que eu imagino ter algum dia...

do svidaniya, Clara Ferreira

Confessions Episode I - An Unexpected Surprise

Eu disse que aqui ia ser um lugar para confissões, então... here I go (/o/)
Tá, é o seguinte... eu não estou com a menor vontade de estudar, quero (desesperadamente) fazer uma "band session", terminar de ver Jigoku Shoujo e Gakkou No Kaidan (ultimamente tenho ficado viciada em animes hihi) e começar a ver Supernatural, ler minhas fics pendentes e continuar a escrever minhas histórias...
Sim, eu sei, eu tenho que fazer todas essas coisas inúteis. Oras, eu gosto de fazer isso. Eu sei que se eu não ficasse todas as tardes na casa da minha vó (onde não tem computador, muito menos Internet #sad) eu estaria na Internet e minhas notas seriam uma droga (fato). Eu também sei que eu me perco no tempo quando têm pessoas legais conversando comigo no MSN e quando eu fico lendo e escrevendo... quando eu olho no relógio BUM! "PQP" eu penso "já estou aqui todo esse tempo?"
O que me conforta é que eu não sou a única...e eu acho que sou até "comportada". Tenho uma bff que vararia umas 10 horas no computador sem a menor preocupação. Eu não sou de fazer isso (mas não quer dizer que eu nunca tenha feito, a questão é... tal façanha pra mim foi rara).
Isso, embora não faça bem pra nossa saúde (meus olhos muitas vezes vermelhos e meus dedos doendo que o digam) é...bom. Agente se sente mais perto de quem está longe.
Ex: há um mês atrás eu comecei a conversar com uma Jones que não mora na mesma cidade que eu.
Ex²: eu tenho conhecidos no Recife... temos que admitir. A Internet facilita a comunicação entre as pessoas que estão longe. No entanto, as que estão perto, e que não sabem como usar um twitter, um orkut e um MSN, não sobrevivem .-. Elas acabam sendo afastadas e deixadas de lado, não por maldade ou porque queremos, mas pelo fato de que nos sentimos mais confortáveis quando falamos com uma dúzia de pessoas que não podem ser vistas ao vivo e a cores naquele momento do que quando estamos falando com uma só de verdade.
Somos seres estranhos, não? Agente deixa de falar com alguém íntimo que está perto e que pode nos dar um abraço para falar com muitas pessoas que estão longe e que não podem fazer nada além de criar a idéia em nossa mente de "como essa pessoa é realmente?"

Uau... o que era pra ser um post que representasse o tédio do meu sábado se tornou em uma espécie de "auto anásile" O.O #weird
Anyways... tenho que estudar agora. Essa semana vai ser tensa (em especial Terça, Quinta e Sexta). Desejem que eu "quebre a perna" =)

do svidaniya, Clara Ferreira