Eu acabei de ver a 3ª temporada de uma das melhores séries de animê E-V-E-R (meus cumprimentos ao meu amigo quem me indicou. Obrigada =3). Nela, se debate muito a questão de como é o Inferno e o Céu (bom, muito mais o Inferno do que o Céu). Mas, isso me fez refletir sobre ambos. Cheguei às seguintes conclusões:
1ª- o Inferno é um lugar que as pessoas que REALMENTE não têm volta devem ir. Não há pulgatório que dê jeito nelas e o Inferno é o lugar onde elas enfrentam tudo e todos que fugiram enquanto estavam vivas... assim, elas vão continuar afundadas nos piores sentimentos que algém podem sentir.
É, não é algo que desejamos para alguém.
2ª- O Céu é um conceito que fora inventado como uma forma de "recompensa" que ganharíamos se formos bons aqui na Terra. Faz sentido. Uma criança se comporta e os pais dão uma balinha de morango ao invés de uma surra.
Realmente, é algo melhor para se pensar (principalmente se bolarmos planos a longo prazo como anos...décadas ou até mesmo a eternidade).
De uma coisa é verdade: estamos aqui de passagem. Não podemos negar isso. Os cientistas tentam descobrir uma forma de adiar o inevitável, mas não conseguem. As pessoas não vão viver para sempre. Ponto. Acabou.
Eu até penso em como é do outro lado... penso que é bonito (claro que se eu vou pensar em uma coisa dessas, vou preferir pensar no Céu e não no Inferno, né, gente? .__.). Penso que é, de fato, uma recompensa.
Na minha opinião, há um Céu para cada um de nós. Afinal, se é uma recompensa eterna, é justo que ela seja de nosso agrado. E, considerando que o conceito de "felicidade" é extremamente relativo... acho que já entenderam.
Enfiiiim, não sei como seria o vosso Céu, mas eu penso que o meu vai ser bonito. Pra mim, pelo menos.
Durante o dia não teria um Sol, apenas uma luz vinda de algum lugar distante que iluminasse tudo por igual. Haveria sempre conversas no ar (menos quando se quisesse o silêncio) e haveria sempre alguém disposto a me dar um abraço.
Eu moraria em uma casa que ficaria na divisa perfeita entre um lago e uma cidade. Teria vista para ele quando estivesse escrevendo minhas histórias e acordaria de frente para ela, pois no meu quarto haveria uma janela que ocupasse a parede inteira.
À noite ia ser a coisa mais linda. Estrelas. Amo ver estrelas. E não estariam em meio a um preto... seria um azul marinho. Elas seriam tantas que pareceriam formar "piscinas brancas" acima de mim.
Eu teria sempre perto de mim minha família e meus amigos. Nos veríamos todos os dias, mas quando eu quisesse ficar sozinha eles "casualmente" não apareceriam, apenas quando eu precisasse.
Oh, quase me esqueci: haveria, em algum lugar, um espaço como uma biblioteca. Sem computadores e nem nada to tipo... apenas livros. Milhares, milhões, bilhões deles. Cada um com um tipo de assunto diferente. Assuntos, não. Respostas. Cada um conteria uma resposta sobre uma das muitas infinitas perguntas que temos.
Eles estariam divididos entre Pessoas e Coisas. A área das "Pessoas" seria assim: cada livro contaria a história de uma pessoa. O que ela era, como ela foi, onde vivia... essas coisas. E o das "Coisas" seria onde teriam essas respostas.
E giraria em torno disso... Acho que poderia me acostumar sem maiores problemas com essa realidade.
Vou dormir. Do svidaniya, Clara Ferreira