quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Orgulho vs. Saudade (façam suas apostas)

Certa vez eu fiz a seguinte pergunta para o meu diário: quem ganharia uma luta entre o orgulho e a saudade?
Eu não sei dizer ainda, mas eu sei que o orgulho, no meu caso, é vencido pela saudade depois de alguns nocautes.
Vejam bem, eu nao vou mentir agora (ainda mais porque não há motivos para isso): eu estou com medo. Eu quero deitar na minha cama, me cubrir, abraçar meu Garfield e dormir para esquecer do mundo e de todos. Dormir para não chorar.
Amanhã as coisas serão um pouco diferentes do normal... e eu estou apavorada. Só não quero me machucar de novo... Estou sendo besta por querer me poupar de alguém que amo, sabendo que esse alguém pode me machucar?
Eu só peço a Deus força, paciência, calma, proteção e que eu possa ir à intercessão amanhã (ou, ao menos ao grupo sexta feira) para poder me fortalecer e me sentir acolhida.

Última declaração antes de encerrar por hoje:

Preciso do meu amuleto da sorte, de um colo e de um abraço (mas não o colo ou um abraço de uma pelúcia... de um colo e de um abraço de um anjinho)

do svidaniya, Clara Ferreira

Para Alguém Que Sabe Do Que Estou Falando

Eu sei que depois de segunda eu não postei mais nada, mas é que não havia o que postar. Bom, a realidade era que não havia como postar o que havia para postar, pois eu tenho muitas coisas para falar por aqui. Vamos começar, então:

Eu queria que as coisas fossem como antes. Mesmo. Queria poder chegar em casa, ligar o computador e ver aquele quadratinho no MSN verde. Verde e não cinza. Eu queria não ter me distanciado e não ter sofrido tanto com isso.
Eu queria que ficássemos como éramos antes. Cúmplices, confidentes, irmãs. No entanto, parece que aquilo nem existe se nos basearms no presente para resumir o passado como um futuro.
Parece que não foi real e que não teve o mesmo significado. Todos os "mais" não quiseram dizer nada? Para mim, sim. No entanto, acho que EU era quem estava certa no fim das contas.
Não quero parecer ingrata ou aquela pessoa que abandona tudo, mas desde que nos falamos pela última vez sobre isso eu tenho pensado MUITO sobre o assunto. E eu vejo que ninguém fez nada para que o hoje fosse um hoje diferente. Apenas deixamos as coisas acontecerem e quando vimos POOF! mal contávamos as coisas.
O que começou com algo tão lindo e verdadeiro, se tornou algo esqucido e frágil... eu não queria de jeito nenhum que fosse assim. Não mesmo. Não é justo com ninguém que isso aconteça.
E, por outro lado, eu gosto de como as coisas estão agora também. Estão mais naturais e ao mesmo tempo, são novas (para mim, pelo menos). É como se tivessem que ser assim...
Já perdi alguém assim uma vez e não lamentei muito sua perda, mas agora as coisas são diferentes... a pessoa é diferente, os valores são diferentes, o grau de intimidade é diferente, as confidencias são diferentes, os desabafos, as verdades, os momentos, os assuntos... TUDO é diferente.
Só queria reviver os momentos e fazer com que eles se encaixassem ao presente... eu poderia me acostumar com isso.

do svidaniya, Clara Ferreira