domingo, 10 de junho de 2012

Aceito DeLoreans de aniversário

Boa noite, meus caros leitores! Aqui vai uma dica caso vocês tenham algum problema com as pessoas muito próximas a você... Bom, ela não é bem uma dica, é mais uma observação que eu tenho feito para mim mesma nos últimos dois anos...

Você não pode priorizar certas pessoas, porque por mais que você as ame, as queira perto de você, as queira como "aquele" stauts, uma vez que elas assumem tal posição na sua vida, você corre um risco 10000000 vezes maior de machucar, tanto você quanto a essa pessoa.
Ultimamente, eu voltei no tempo e me apeguei muito a um livro que eu particularmente gostava quando era criança, O Pequeno Príncipe... É um livro fantástico, toda vez que o leio aprendo algo novo. Tem uma passagem dele que fala que "a gente corre o risco de chorar quando se deixa cativar" e também tem outra que fala que "cativar é o mesmo que criar laços"... Eu não teria definições mais simples. O (triste) fato é: não nascemos para ficar sozinhos, nascemos para nos relacionarmos uns com os outros. Isso começa com a nossa mãe, depois nossa família, e daí começamos a fazer amigos e algumas pessoas na nossa vida se tornam mais do que amigos... E já viram, né? Bom, mantendo o foco aqui, o que eu quero dizer é que vamos sempre ter pessoas à nossa volta, mas tudo depende da gente determinar o tipo de relação que temos com elas. Quando você tem um amigo que você considera muito por um bom tempo, esse amigo, com o passar do relacionamento de vocês, vai se tornando mais ou menos importante (no meu caso foi mais). De repente, quando você percebe, ele pode ser seu melhor amigo... E dai um peso enorme cai nos seus ombros. Essa pessoa, que ontem não era tão importante assim para você, representa uma parte muito importante da sua vida, e só a ideia de machucá-lo lhe dói. E se esse amigo te machucar também? "Claro que isso não pode acontecer! Ele é meu amigo, nunca me machucaria"... Bom, é como Shakespeare disse uma vez, "não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso".
Vamos sempre machucar uns aos outros, ocasionalmente ou não, mas isso varia... Vamos nos machucar, mas cabe a nós aprendermos que temos que nos perdoar também, pois uma pessoa, priorizada ou não, merece uma segunda chance e também temos sempre que lembrar que, se nos importamos com o outro, então não vamos querer vê-lo machucado, muito menos provocar isso.
Agora, se depois do perdão a relação é a mesma coisa isso já é outra história...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Eu queria tirar férias... Mas não férias um resort tropical ou em alguma estação de inverno em alguma montanha, eu queria tirar férias dos meus sentimentos. Parar de me sentir um lixo sempre, parar de tentar agradar os outros (e não qualquer "outros", mas sim "as pessoas que nunca reparam em mim do jeito que eu quero e que sempre estão dando atenção para os outros".)
Eu queria respirar aliviada, realmente plena de que eu estou em paz com tudo e com todos.
Há alguns dias minha mãe chegou e me disse que eu não sou como os outros, que eu sou diferente e que eu vou ter que aceitar isso para o resto da minha vida... E O QUE ISSO QUER DIZER?!?!?!
Eu sei qual é o meu problema... Eu confio demais e em muito pouco tempo em uma pessoa só, e dai quando essa pessoa se afasta de mim, eu acho que fiz algo de ruim pra ela, dai tento agradá-la ao máximo, mas isso acaba a afastando mais ainda, até chegar o ponto em que eu paro de confiar nessa pessoa e não a vejo mais do mesmo jeito. E, quando essa pessoa se aproxima de mim de novo, eu criei uma "proteção" e nunca mais me entrego de novo à relação.
Sim, eu sei, eu tenho problema de confiança. E acham que eu já não tentei ajuda? Claro que sim... Estou bem melhor do que antigamente, acho.

Mas quando eu falo que odeio as pessoas, eu minto. Eu na verdade as invejo... Eu queria ser que nem elas, queria me relacionar que nem elas, não ter que me preocupar com nada além dos meus próprios problemas. Só que não consigo... essa não sou eu.
E, sabem qual é a parte mais irônica? Falam que eu tenho que continuar a ser assim, que ser assim é bom e todo o caralho a quatro. Que eu não tenho que mudar, que eu tenho que ter orgulho de mim, que eu tenho que manter isso pra sempre... NOSSA, QUE DEMAIS ISSO! BOM, EU DIGO UMA COISA PRA VOCÊS, PESSOAS QUE JÁ ME FALARAM ISSO, SE EU PUDESSE, EU JÁ TERIA MUDADO!
Vocês não sabem como é... Não vão saber. E digo mais: se é tão bom ser assim, então por que vocês não agem assim também? Dizem que as pessoas aprendem pelo exemplo, então!, eu estou cansada de dar exemplos de como eu quero ser tratada, de como as demonstrações são... E nada.

Mas acho que a verdadeira trouxa sou eu. Eu ainda continuo sendo assim, mesmo sabendo que nada nunca vai mudar. Mas tudo bem... Eu acredito em Karma e que as coisas boas vão vir pra mim. Pode não ser tudo de uma vez, mas elas vão. E, acho que, se no fundo eu continuo agindo assim, é porque eu acredito que aqueles que eu quero atingir, podem mudar um dia (nem que seja um pouquinho).

domingo, 3 de junho de 2012

E assim, do nada, resolvi escrever isso...

Às vezes, uma tristeza enorme toma conta da gente. Seja por um problema, uma decepção ou uma perda, ficamos tristes e magoados... E cada um tem um jeito diferente de lidar com isso.
Há pessoas que precisam falar ou desabafar para alguém, mas não porque elas são fracas, mas porque dividir o fardo pra elas o torna um pouco menor.
Há aqueles que preferem ficar sozinhos... Pra colocar os pensamentos em ordem e arrumar as ideias. Isso não os torna egoístas, apenas mais reservados, pois o tempo de compartilhar notícias é diferente para eles.
Tem também aqueles que preferem dormir muito, para ver se assim o tempo passa mais rápido e tudo fica pra trás.
Além dos que comem sem parar, na esperança de botar algo de bom pra dentro, expulsando todo o sentimento ruim.

Seja da maneira que for, temos que respeitar isso no outro. Cada um vai reagir a uma notícia de uma forma diferente e nós temos que estar preparado, pois enquanto vamos ter aquele amigo à nossa volta que precisa nos falar das coisas tristes, vamos ter aquele amigo que vai sumir por mais de uma semana e vai se curar sozinho. De um jeito ou de outro, acho que temos apenas que nos mostrar solidários, prontos para fazer o que pudermos pelo outro... Pelo menos assim, teoricamente, vamos ter alguém por nós quando nossa vez chegar.

sábado, 12 de maio de 2012

Uma Epifaniazinha... Not a big deal

E com o tempo, ela foi percebendo que não importava quantas vezes ela esteve ajudando alguém, ela não teria esse tipo de ajuda.
Ela percebeu que por mais que ela tivesse demonstrado qualquer compaixão, compreensão e preocupação, ela não receberia nada disso quando precisasse.
Seus amigos? Sua família? Todos aqueles à sua volta tinham o que mais queriam: uma ouvinte, uma conselheira, uma companheira, uma pessoa em quem eles pudessem confiar... Mas e ela? Ela teria isso quando ela precisasse? Todos em volta dela prestariam-lhe a mesma ajuda, ou eles recuariam - devido ao comodismo ou às circunstâncias?
Ela não sabia... Ela não entendia.
Ela sempre tentou fazer o bem, ajudar o próximo da melhor maneira... Mas, em parte ela o fazia pois acharia que quando precisasse disso, teria alguém. Ela só não contava que, mesmo tendo sido a boa amiga, filha, irmã, neta, sobrinha, namorada, ou o que for, ela ficaria sozinha.
Sim, sozinha, pois, quando ela precisasse ou quisesse, as pessoas não estariam lá do jeito que ela queria ou necessitava.
Sua única solução: aceitar isso e ser forte para que ela não precisasse mais depender dos outros, pois, no momento em que ela entendesse que não pode esperar nada de ninguém, ela vai viver sem decepções.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quando você fica protelando para terminar um resumo

Ok, eu falo sério quando eu digo que vou terminar essa postagem e voltar para meu resumo... Eu tenho que terminar isso hoje porque amanhã cedo vou ficar arrumando as coisas pra ir pra Prudente... Não quero ir na sexta de manhã porque vou perder uma boa noite de sono. O problema é que o assunto está TÃO CHATO! Eu fico brisando demaaaaaais numa leitura dessas (que a minha professora de linguística aplicada não leia isso :x)

Mudando de assunto, deixa eu compartilhar uma coisa aqui: ontem eu fiquei até uma da manhã acordada falando com minha amiga Nathi e com o amigo dela sobre meu livro. Foi legal que ela conversou com ele sobre a história e ele deu UM MONTE de idéias de como as coisas podem ser. Coisa que é ótima, porque do jeito que estou empacada com a história, qualquer coisa é bem-vinda. E eu já me organizei para quando vou começar a escrever: na estrada. Oras, um casal do meu lado pode quase fazer "oba-oba" e eu não posso ligar meu notebook pra escrever uma simples história? Tenham santa paciência -.-

Certo, já enrolei demais. Deixa eu terminar isso. Quero também dar uma olhada no site da Garcia e comprar minhas passagens pra amanhã e ir pra aula.

sábado, 31 de março de 2012

Onde está o apocalipse zumbi quando se precisa de um?

Eu acho que deveria ser mais egoísta com os outros... Sei lá, mas eu estou realmente cansada de quebrar a cara, de esperar demais dos outros, de me doar e não ter volta...
Depois que eu me mudei pra Londrina comecei a falar APENAS com quem eu queria cativar, mas parece que nao estou tendo volta de alguns lados... Por isso decidi que, no mês de Abril vou fazer um teste. Vou parar de ser como sou, vou ser mais um pouco egoísta, vou começar a me importar mais comigo. Mandar os outros praquele lugar é bom de vez em quando. Acho que vai ser bom pra eu poder selecionar também quem quer me cativar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Ãnh.... Quanto tempo eu estive fora?

Nem sei por onde, exatamente, começar aqui... Eu sempre usei isso como um tipo de "diário público", mas depois que comprei um diário pra mim, senti que não tinha mais utilidade usar isso. E também o Tumblr entrou na minha vida e aquilo eu confesso que foi um vício pra mim nos primeiros... 7 ou 8 meses. E agora, olha só como as coisas estão: eu mal entro no meu Tumblr, não vejo mais porque escrever no meu diário e... hoje na aula me peguei pensando nesse blog e o quanto ele já me ajudou.
Não prometo continuar escrevendo aqui, mas, caso isso aconteça (coisa que eu particularmente duvido), deixa eu atualizar as coisas desde minha última postagem:
- atualmente moro em Londrina, no Paraná;
- faço faculdade aqui (UEL, pra ser mais exata, o curso de Letras - Inglês);
- tenho um namorado (quem diria, hun? haha);
- viajei pra Londres ano passado;
- conheci o McFly (it was LEGEN - wait for it - DARY).
- tive meu livro registrado. Não publicado, registrado... Isso quer dizer que sou uma escritora oficial, mas ainda não famosa.


Acho que é isso... Eu sempre escrevi aqui coisas que não falava pros outros por me faltar oportunidade ou jeito, mas venho aqui hoje por um motivo diferente: eu gosto de ter algum lugar pra conversar. Nem que seja uma página de um blog, é um lugar...