E com o tempo, ela foi percebendo que não importava quantas vezes ela esteve ajudando alguém, ela não teria esse tipo de ajuda.
Ela percebeu que por mais que ela tivesse demonstrado qualquer compaixão, compreensão e preocupação, ela não receberia nada disso quando precisasse.
Seus amigos? Sua família? Todos aqueles à sua volta tinham o que mais queriam: uma ouvinte, uma conselheira, uma companheira, uma pessoa em quem eles pudessem confiar... Mas e ela? Ela teria isso quando ela precisasse? Todos em volta dela prestariam-lhe a mesma ajuda, ou eles recuariam - devido ao comodismo ou às circunstâncias?
Ela não sabia... Ela não entendia.
Ela sempre tentou fazer o bem, ajudar o próximo da melhor maneira... Mas, em parte ela o fazia pois acharia que quando precisasse disso, teria alguém. Ela só não contava que, mesmo tendo sido a boa amiga, filha, irmã, neta, sobrinha, namorada, ou o que for, ela ficaria sozinha.
Sim, sozinha, pois, quando ela precisasse ou quisesse, as pessoas não estariam lá do jeito que ela queria ou necessitava.
Sua única solução: aceitar isso e ser forte para que ela não precisasse mais depender dos outros, pois, no momento em que ela entendesse que não pode esperar nada de ninguém, ela vai viver sem decepções.
sábado, 12 de maio de 2012
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