sábado, 20 de fevereiro de 2010

Calma Ambulante

Incrivelmente, algumas pessoas têm o poder de nos deixar calmos.
Não sei de isso é só invenção da minha cabeça, mas eu acho que existem pessoas que podem nos ajudar a esquecer dos nossos problemas. Enquanto têm outras que parecem só terem como ocupação enfiar problemas por nossas guelas, outras são como um refúgio que nos levam para longe de tudo o que queremos fugir.
Conheço alguém assim. Não há muito tempo, mas essa pessoa sempre me ajudou (acho que ela nem sabe o quanto).
Pessoas assim podem nos ajudar e dar um jeito de fazer com que todos nós nos sintamos muito calmos.
Quando estamos mal, essas pessoas podem nos oferecer algo de bom. Elas (muitas vezes) nem sabem que estão nos ajudando, mas com coisas simples, como um abraço, uma palavra de consolo, uma frase engraçada, um comentário esperto... nossa. Essas coisas fazem milagres com as pessoas.
Se não fosse isso, muitos de nós já teriam desisitido ao longo da vida. Não digo que seria um deles, mas digo que ficaria pensando seriamente no assunto.
Dedico este post para todas as pessoas que ajudam, mas ajudam sem saber, pois, ainda assim, a ajuda conta. E ela é melhor ainda, pois você não sabe que está constituindo para a felicidade da pessoa, mas está sendo apenas você mesmo. Então, "ajudantes alienados", tenho apenas um pedido a lhes fazer: continuem assim.

do svidaniya, Clara Ferreira

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Os Anjos Em Nossas Vidas

Ok, é o seguinte: é tarde da noite, eu deveria estar dormindo, mas me peguei pensando nisso e decidi postar antes que minhas idéias escapem da minha cabeça.
Eu sou grata. Muito. E por tudo.
Eu sou grata pela minha vida, eu sou grata pela minha família e eu sou grata pelo o que tenho. Mas, o mais importante de tudo: eu sou grata pelos meus amigos.
Quem nunca teve (ou quis ter) um amigo sincero? Confesso que comecei a ter AMIGOS em 2008. Até lá, eram só colegas. Importantes, não nego, mas não tanto quanto o vínculo que criei com as pessoas a quem tenho a maior honra de chamar de amigos.
Eles nos protegem, eles nos ajudam e eles nos fazem sorrir. Precisamos deles para nossas vidas. (agora, vou começar a ser um pouco egoísta e falar o que os meus amigos fazem comigo).
- eles me fazem sorrir diante das coisas;
- eles me consolam quando eu preciso;
- eles me dão um choque de realidade quando acham que é necessário;
- eles me ensinam coisas;
- eles me fazem pagar micos (ou King Kongs, dependendo da situação);
- eles me inspiram;
- eles me fazem pensar sobre muitas coisas;
- eles me divertem;
- eles me estressam (e muito às vezes);
- eles me fazem querer ver filmes os quais eu não tinha o menor interesse desde então;
- eles me fazem sempre querer ser uma pessoa melhor.
Bom, eu podia encher isso de coisas, mas essas foram só as que me vieram na cabeça agora.
Vou confessar uma coisa: eu preciso dos meus amigos. Não sei se tanto quanto eles precisam de mim, mas eu sei que eu preciso deles. Não preciso, no entanto, estar com eles o tempo todo (embora não nego que amo e guardo todos os momentos que passo ao lado deles), mas eu preciso que eles saibam que estão comigo, aonde quer que eu vá.
Podemos estar brigados, mas eu não vou deixar de amá-los por causa disso. Eles são mais importantes do que uma briga.
Podemos estar sem nos ver há duas semanas, ou há anos (exagerei, mas isso não é impossível). Eu sei que ainda vou pensar neles com o mesmo carinho e amor do que quando nos víamos frequentemente (e espero que isso seja recíproco).
Podemos estar separados por léguas, situações, nações, etc... mas eu ainda vou sentí-los bem pertinho de mim, pois nossa amizade é maior do que qualquer infinito que possam colocar entre nós.
A todas as minhas melhores amigas (Gabi, Thaís, Danúbia, Ana e Fernanda) dedico este post. Eu amo muito vocês. Por favor, não se esqueçam disso.






Imagem chichê, eu sei, mas mesmo assim. Espero poder fazer um dia uma foto que nem essa com as gurias (que dê certo) ♥♥♥♥♥♥♥♥


do svidaniya, Clara Ferreira

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Monstro da Honestidade

Eu o criei em uma conversa de MSN com a minha melhor amiga. Ela estava com problemas e eu quis ajudá-la. Claro que tive que ser honesta e dar minha opinião sincera.
Ele sempre me colocou nas piores encrencas, mas eu acho que sem a verdade, não conseguimos expressar nossos sentimentos de maneira transparente e clara. Eu precisava falar. E falar a verdade.
Com o tempo, o Monstro da Honestidade se tornou algo que meus outros amigos e familiares conheceram. Fui falando dele e hoje em dia ele é bem popular ("popular" não é a mesma coisa que "querido").
Eu tento não falar muito a verdade, mas quando me perguntam algo que eu tenho que omitir, minha garganta começa a me incomodar e eu desvio o olhar.
Nota pessoal: acabo de constatar que não sei mentir.
Há pessoas que dizem que são a favor da verdade. Essas podem até conviver com o Monstro. Há outras, no entanto, que não querem nem vê-lo. Não sei se me dou tão bem assim com essas pessoas.
Não vou mentir para vocês: é bem mais fácil você falar para os outros uma verdade do que ouví-la. Mas acho que vamos aprendendo com o tempo. Temos que ser delicados também com os outros. Há várias maneiras de dizer para as pessoas uma verdade. Além disso, essa pessoa pode ouvir a mesma verdade em dois momentos totalmente diferentes e sua reação pode ser também diferente. Tudo é uma questão muito relativa.
Acho que, sendo assim, para o bem geral da nação, vou tentar achar o melhor momento para falar o que penso. Tentar.

do svidaniya, Clara Ferreira

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Uma coisinha que prometi a mim mesma

Bom, como diz o título, prometi a mim mesma fazer alguma coisa (não, sério??? #fail).
Enfim...
Escrevi isso quando PRECISAVA desabafar e a única pessoa que poderia me oferecer algum consolo não podia ser visitada. Eu estava boiando na aula, vi a folha e a caneta e nem pensei duas vezes: escrevi o que sentia para poder não desabar (coisa que acabei fazendo de qualquer jeito).
Bem, aqui está o que eu escrevi:
No minuto, estou sentindo duas dores - ambas emocionais. Tais dores foram provocadas pelo mesmo fator.
Ontem à noite, eu fiquei pensando que as coisas ruins às vezes acontecem para nos mostrar coisas boas que podem vir. A única coisa que eu espero é que esse momnto ruim não piore. Eu não peço por mim, mas por uma pessoa que não merecia estar na condição em que se encontra.
Como é desagradável a sensação de impotência. Não podemos fazer nada! O máximo seria uma ligada para a pessoa, consolnado-a.
E a outra dor seria a indignação a qual me encontro para com as pessoas. Elas são egoístas e hipócritas demais para eu não ver. Não se incomodam com nada além do próprio umbigo. "danem-se os outros! Quem se importa? Não é comigo mesmo." Às vezes, eu gostaria de ter nascido uma mosquinha. Como a vida seria mais fácil. Mas não posso, não se quiser colocar um sorriso no rosto de alguém diariamente. Essas pequenas coisas me consolam.
Os seres humanos não merecem o que têm. Eles (e eu me incluo no grupo) são burros demais para amar. Hoje em dia, qualquer um pode dizer "eu te amo". Quem nós realmente amamos? A resposta pode ser encontrada nas nossas ações diante de algo maior.
Nossa, acho que se eu fizesse isso naquele dia, eu teria uma epifania. Estava muito "p" da vida.
Isso é o que eu não gosto na minha vida: quando estou bem, tudo está ÓTIMO. Mas, quando as coisas desandam, vem tudo de uma vez. Dá vontade de pedir as contas e não ligar mais para nada. Eu só não faço isso porque sei que machucaria pessoas muito importantes para mim. Além disso, não podemos nos demitir das nossas vidas. Se pudéssemos, ia ser muito... estranho.

do svidaniya, Clara Ferreira

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Onde a Indiferença vale o mesmo que uma passagem de ida para a Regeição

Bom, acho que, até agora, este é o post mais hipócrita de todos, mas eu tenho que falar isso aqui.
Aonde mais eu falaria?
Para quem mais eu diria? As opções não são muito favoráveis (fato).
Enfim, a questão é: se você for diferente, você é condenado. Não podemos lutar contra isso. Infelizmente, não.
Quando tem alguém que está ou é de uma natureza da qual não estamos acostumados, nós acabamos, no mínimo, olhando torto para essa pessoa. É horrível. Odeio isso (detalhe: mesmo sem querer, eu faço isso às vezes), mas, eu sei como a pessoa se sente. Não senti na pele, mas eu vi alguém muito querida sofrer por semanas com isso. Essa pessoa não saia de casa, não queria fazer nada e isso só a deixava para baixo. O pior de tudo foi que a única vez que a convencemos de ir ao cinema, a coisa ficou muito complicada. Ela ficou com dores, cansada e o cinema não tinha lugar para cadeirante (D:) Agora, tentem imaginar a cena: no escuro do cinema, você e mais 3 pessoas tentam ajudar uma pessoa a se acomodar (sem atrapalhar ninguém). Claro que não deu muito certo.
Voltando ao foco, o ser humano é uma praga para este planeta. Acabei de ver Marte Ataca e no filme, boa parte da raça humana fora esterminada.
Que sonho (falei mesmo e quero que se dane).
As pessoas deviam tentar, ao menos, não ser tão... como são. Ia ser tão difícil tentar? Pelo menos, se fizessem cagada (coisa que vai acontecer cedo ou tarde), os outros saberiam que a intenção não fora de todo o mal. Mas, eu não sei o que acontece com a mente das pessoas: TEMOS A TENDÊNCIA DE ESTRAGAR TUDO!!!!!!!!!!!!! Inferno.
Bem, enquanto ficamos nos julgando sobre coisas banais, como diferenças de pensar sobre algo/alguém ou a aparência, coisas importantes acontecem. E não estou falando de um bolo do namorado, ou de um fim de semana na casa do pai ausente. Estou falando de coisas que mexem com os valores da sociedade, como acabar com a ignorância ou até mesmo canalizar toda essa energia para algo bom e positivo.
Cúmulo. Isso, realmente, me revolta. E muito, por sinal. Saco.


do svidaniya, Clara Ferreira

Eu Te Amo = Oi ???

Hoje em dia, as pessoas, sem mal se conhecerem, já falam "eu te amo". Isso é MUITO estranho. Algumas dessas pessoas já pararam para pensar no verdadeiro significado da palavra "amor"?
Acho que não.
Acho que nenhuma delas já parou para refletir que é só o sentimento mais importante do mundo; que é o que - ainda - nos faz crer no ser humano e que é o bem mais poderoso que a humanidade tem.
Quando você ama uma pessoa, você a ama incondicionalmente (guardem essa palavra na mente. Ela pode ser de grande ajuda muito em breve). Quando você ama alguém, você quer apenas o seu bem (não importando se você está com raiva dela. Essa raiva momentânea não é maior do que o amor eterno). Quando você está apaixonado por uma pessoa, você quer ficar perto dela, e não ter "um tempo para pensar". Quando você sente o maior sentimento de todos por alguém, você quer proteger esse alguém, e não fugir e deixar o ser na linha de tiro.
Ou o conceito de "amor" mudou muito, ou eu estou vivendo na era errada. Desde quando amar é você conhecer alguém numa festa, deixar essa pessoa enfiar a língua na sua garganta e depois - literalmente - jogá-la contra a parede e começar a fazer aquilo? Pelo amor de Deus.
Lembram-se da palavra "incondicionalmente" que lhes falei? Bom, essa palavra quer dizer que não tem nenhuma condição. Ao amar alguém de forma incondicional, você ama essa pessoa acima de qualquer coisa. Você daria a vida por essa pessoa, você viveria por essa pessoa e desejaria passar o resto de sua vida com ela, porque isso lhe daria a felicidade plena e eterna.
Confesso que falo muito "eu te amo" para as pessoas, mas são para as pessoas que eu amo. Minha família e meus amigos. Só (ainda).
Acho que o problema maior é que confundem amor com carinho, afeto e afinidade. O amor é constituído à base de tudo isso. E muito mais, mas não são apenas essas coisas que nos permitem amar alguém.
Pensem bem com relação a isso.


do svidaniya, Clara Ferreira

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Família "Perfeita"

Ok, atire a primeira pedra quem daqui nunca ouviu falar da "família perfeita"? É um clássico da sociedade capitalista. A típica imagem linda e fofa (na minha opinião até demais) de uma família constituída por um marido, uma esposa, duas crianCas (estou na minha escola de inglês e os teclados daqui não são muito bons ._.) e um cachorro. Gente... como isso é horrível D: NADA é tão perfeito assim. NA-DA.

E o pior de tudo é: 90% (estou chutando as estatísticas) das pessoas que não fazem parte desse ciclo querem fazer. Por quê, pessoas? Por quê? Você tem que estar sempre sorrindo, sempre agradando e não importa se você está se sentindo um lixo por dentro, você não pode deixar isso transparecer. E de que adianta tudo isso? Para poder deitar-se à noite e continuar a pensar "o que eu fiz de errado?". Bom, eu acho que a coisa comeCou a desandar no "aceito" (maldito desa esse teclado).

Se essas famílias são tão boas, então por que elas são tão...Estimadas? Nas únicas duas referências artísticas que me lembro desse tipo de família são músicas aonde o personagem citado é uma criatura completamente infeliz. As pessoas deveriam se perguntar se querem mesmo isso para a sua vida. Se me perguntarem o que eu quero, bem, vamos dizer que eu quero apenas (por enquanto e referente a esse tema) paz de espírito. Meu pensamento ao dormir seria "ainda bem que o que eu fiz deu certo".

do svidaniya, Clara Ferreira

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O primeiro desabafo

Nossa, não sei o que aconteceu com o coitado do meu notebook Phillip (eu tenho a mania de dar nomes aos meus objetos), mas ontem à noite eu, simplesmente SUMI DA INTERNET (medo).
Enfim... não sei o que eu faço. Minha vida nesses últimos dois meses tem sido um pouquinho complicada. Vocês conhecem alguém que quer tirar FÉRIAS DAS FÉRIAS??? Eu queria. E tirei. Foram Ó-TI-MAS.
Claro que, elas duraram o quê??? A 1ª durou umas 5 horas... fui a um aniversário de uma amiga. (Nota particular: nunca mais tomo Sol.) ; a 2ª foi quando eu fui com MJ (não vou colocar nomes aqui, a não ser em ocasiões especiais) ver Alvin e os Esquilos 2. Uau, aquele dia foi a primeira vez em que eu me esqueci de TU-DO o que estava acontecendo comigo nas últimas semanas. Se você ler isso, Mj, obg =*
A 3ª foi 8 dias depois (vocês vão ver que eu sou muito precisa com relação a algumas datas e horas). Minha dyvah estava falando com uma amiga nossa no Twitter e ela me perguntou se eu não queria ver um filme com elas. A boa notícia: vi minha amiga que havia voltado dos EUA pela 1ª vez depois de mais de um mês.
A 4ª, bem... fui na casa da MJ pela 1ª vez e nós duas nos EMPANTURRAMOS de pipoca e musse de uva (que doce boooooooommmm). Vimos NBC (Nightmare Before Christmas) e conversamos muito. Adorei *--*
a 5ª bem, deixe-me ver...ah, sim: NÃO TEVE UMA 5ª VEZ, PELO FATO DE MINHAS AULAS COMEÇAREM D: #fuckhighschool. Mas, até que minhas semanas de aula têm sido bem legais (se você desconsiderar os chatos com quem é obrigada a conviver diariamente por 5h20min de 5 dos 7 dias da semana).

do svidaniya, Clara Ferreira

Uma explicação antes de mais nada



Por que o título??? Bom, minha mãe me deu um Garfield de Natal ano passado e eu acho que sou muito parecida com ele (na questão de comer, dormir, odiar segundas-feiras, adorar ver TV e também dar "tiradas" e "cortadas" nos outros). Não que eu seja laranja, tenha listas pretas nas minhas costas e viva com uma cara de sono (tá, essa última parte é verdade quando estamos falando em ir para a escola, mas vamos esquecer isso... Por enquanto).
Espero que vocês não me abandonem, mas se eu parar de postar, é porque eu estou ou muito ocupada ou me esqueci de postar algo que preste (pode ser que a minha inspiração me abandone e eu comece a escrever algo inútil...Normal).

do svidaniya, Clara Ferreira