domingo, 29 de agosto de 2010
Os "Adeus" Não Se Tornam Menos Difíceis Quando São "Até Logo"
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
"Hello? Hello? Anybody home? Hun? Think, McFly! Think!"
domingo, 22 de agosto de 2010
Aja O Que Houver, Eu Não Vou Chorar. Não Desta Vez.
(Tradução: oi, gente =) Como vão vocês???)
Ok...
Eu vou começar com meus desabafos que só eu entendo *e que alguns dos meus leitores parecem se identificar*. Eu ia fazer isso amanhã à noite, mas não tenho nada melhor pra fazer e Barney me pediu para eu passar uma coisa em um e-mail e como a Hotmail me ama de paixão, eu decidi ficar por aqui enquanto espero a joça da minha história carregar.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
E Depois Ainda Tem Gente Que Me Fala Que Não Gosta De Abraços
Capítuto 56:
Sara:
Cheguei a minha casa mais de quatro da tarde. Não avistei nenhum Toyota enquanto passava pela garagem e isso só me animou ainda mais. Subi logo para o meu quarto e fechei a porta. Sabia que ele estava bagunçado, então me joguei logo na cama. Encarei o teto por algum tempo e me dei conta do que eu ia fazer o restante do dia: um banho e depois ver um filme afundada no sofá comendo salgadinhos de queijo (meus favoritos).
Estava tirando o tênis e indo em direção ao banheiro quando ouvi algumas batidas na porta.
- Sara? – Reconheci a voz de Matt do outro lado e me aproximei sem dizer nada. – Tudo bem? Tá se sentindo melhor?
Normalmente eu apenas daria uma resposta seca ou trancaria a porta e não falaria com ninguém, mas meu estado de espírito estava tão bom que eu poderia falar normalmente com Matt. Então, eu coloquei a mão na maçaneta e abri a porta. Ele estava lá, me encarando sem jeito.
- Oi – ele soltou um sorriso. – Tirou a maquiagem?
Desviei o olhar e soltei uma risada.
- Eu gostei assim – admitiu (coisa que me fez corar).
- Valeu – respondi.
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Eu encarava o chão e ele olhava para os cantos. Foi então que ouvi ele dizer algo com seu tom que extrema sinceridade.
- Ela gostou do livro?
Congelei. Então estava com ele esse tempo todo, pensei.
- Você esqueceu ele da última vez que esteve na Califórnia – respondeu Matt, como se tivesse acabo de ouvir meus pensamentos. – Achei que... pudesse ajudar de alguma forma.
- Como você... Como sabia que eu...
- Sara, eu te conheço – falou. – Moramos juntos quando éramos crianças dos seus seis aos seus dez anos antes de você vir pra cá – lembrou. – Desde ontem, quando a Anne falou sobre “passar um tempo com a mãe” eu sabia que você ia hoje ver a tia Gisele.
Pisquei duas vezes.
- Eu... Ãn... Eu...
E então, Matt abriu totalmente a porta (aproveitando meu estado de choque) e me envolveu em um abraço terno. Não fiz nada para que ele se afastasse, mas também não correspondi. Apenas fiquei parada recebendo o carinho.
- Eu não quero ver você sofrer, Sara – confessou. – Eu quero ver você sorrir e ser a pessoa maravilhosa que eu sei que você é.
Enquanto ele falava, o seu perfume invadia meu corpo e eu me deixei afundar naquele peitoral definido enquanto fechava meus olhos para melhor ouvir cada palavra dele. Além disso, o tamanho de Matt me fazia sentir uma pessoa tão “inha”. O queixo dele batia no alto da minha cabeça e suas mãos preenchiam minhas costas.
- Eu vou estar sempre aqui – prometeu. – Eu sei que sou um primo horrível, que você queria que eu não estivesse aqui, mas mesmo que você não queira, quando eu sentir que você precisa de mim, eu vou estar com você.
As palavras dele me davam, junto com a vontade de chorar, algo que eu não sentia desde que saí do internato: segurança. Matt nunca havia sido carinhoso comigo. E, de repente, ele se comportava como... a melhor pessoa do mundo.
- Matt, eu...
- Não diz nada – interrompeu. – Sara, eu só quero te proteger – Ele me apertou ainda mais contra seu peito e beijou o alto da minha cabeça. Quando fez isso, um arrepio percorreu minha espinha e eu tive alguns formigamentos no estômago (seriam as tais das borboletas, talvez?)
Nesse momento então, não sei por quê, eu passei os meus braços por seu corpo e a pressioná-lo contra mim. Abaixei ainda mais a cabeça e me encolhi um pouco para que ele me abraçasse ainda mais forte (sim, eu estava correspondendo ao Matt).
- Não vou te deixar – continuou. – Você não vai estar sozinha.
Eu inspirei novamente aquele perfume doce e suave enquanto as palavras dele me vinham aos ouvidos e quando dei por mim, estava sorrindo que nem uma retardada.
- Vou te proteger, Sara. E sempre que alguém te machucar, ou que você se sentir mal, eu vou fazer você se sentir melhor. Eu vou te curar.
O tom de voz do Matt era como o de uma pessoa muito zelosa e cuidadosa. Era como se ele não fosse o meu primo retardado que só me fazia passar vergonha o resto da vida. Era como se ele fosse apenas um cara que se preocupa comigo e quer o meu bem.
- Você é a minha Sara e eu só quero o seu bem. Ninguém vai te machucar enquanto eu estiver aqui.
Quando ele me soltou, eu me dei conta de que estava quase sem ar. Ele segurou as minhas mãos e eu abri meus olhos. Ele me fitava sério. Suas íris azuis metálicas me encaravam com uma intensidade tremenda.
- Por que agente não pede uma pizza e vê um filme? – Propôs. – Eu cheguei e tinha um bilhete do seu pai dizendo que ele vai voltar tarde hoje. – Agora ele sorria como quem dizia “podemos fazer uma festa e seu pai nunca vai saber”.
Raspei a garganta para responder (ainda tentando assimilar o que tinha acabado de acontecer).
- Eu... estava pensando mais em salgadinhos de queijo e chocolates – confessei.
O sorriso de Matt aumentou.
- Eu vou preparar tudo lá embaixo e te espero, ok?
Concordei com a cabeça e antes de Matt soltar minhas mãos e descer, ele se inclinou e abaixou para me dar um beijo na bochecha.
- Não demora, minha linda. Somos só eu e você e não precisa de muita coisa.
E enquanto ele se afastava e me deixava plantada em frente à porta do meu quarto com um coração acelerado, as borboletas no estômago e uma respiração ofegante, eu me sentia diante de um mar de emoções que eu nunca havia sentido antes.
Claro que eu já havia ficado, namorado e me sentido atraída por alguns meninos antes, mas nada, nunca, se comparou ao que tinha acabado de acontecer. O abraço de Matt me abalara de um jeito que fazia minhas mãos tremerem só de pensar nele. Aquele cheiro, aquele corpo, aquele toque, aquelas falas, aquele beijo...
Uma coisa é certa, disse a mim mesma depois de retomar a consciência e já debaixo do chuveiro, você não vai prestar atenção no filme.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Pessoas Neurastêmias São Complicadas
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Por Que 48 Horas Não Podem Passar Rápido???
domingo, 15 de agosto de 2010
Casamento = Escovas De Dente Dividindo O Banheiro (?)
sábado, 14 de agosto de 2010
She Said She Likes To Dance All By Herself Cos She's A Party Girl (8)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sunkissed Trampoline
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Converses Jogados Pelo Chão Do Quarto Não Chegam A Ser Feios
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Somos Tão Burros A Ponto De Falarmos Mal De Nós Mesmos E Nem Nos Darmos Conta Disso
domingo, 8 de agosto de 2010
Danny Elfman Fará C-O-L-E-T-A-N-Ê-A-S Em Minha Homenagem *O* (not)
"Seguimos caminho até a casa da garota chamada Anne (na boa, dividimos meu fone de ouvido hoje e deu pra ver que a menina gosta das mesmas músicas que eu, mas toda vez que eu olho pra ela, eu me lembro da cena dela com o prof. Lucas e aquilo me deixa... envergonhada). Chegamos lá e tocamos a campainha. Algum tempo depois, uma garota de estatura alta, cabelos morenos lisos batendo nos ombros e olhos verdes cobertos por maquiagem (tá certo que nesse quesito, eu não sou ninguém pra falar nada) saiu com um sorriso no rosto.
- Oi, gente – falou, alargando seu sorriso. – Eu ainda tenho que escolher o sapato, então podem entrar – ela soltou uma risada enquanto ia casa adentro.
Olhei para Matt que me encarava com uma cara de “não vai entrar?”. Suspirei e comecei a caminhar.
Subimos as escadas e nos deparamos com um corredor. O corredor, muito espaçoso e com várias portas, dava para um cômodo com portas duplas (por onde Anne havia entrado). Entramos e ficamos deslumbrados.
Na boa, quando você entra no quarto de uma menina que se comporta que nem a Anne, você acha que vai enfrentar uma overdose de coisas cor-de-rosa, cremes, trocentas roupas e o diabo a quatro... mas não foi isso. Não foi nada disso. Havia pôsteres. Mas não pôsteres de bandas toscas e que só falavam de coisas melosas e ridículas nas letras, e sim pôsteres de bandas como Nickelback, Queen, The Beatles e Elvis Presley. Como se não bastasse, os CDs iam de What Is Love? do NeverShoutNever! até Motion In The Ocean do McFly. Também dei uma rápida olhada nos livros. Ela tinha todos os exemplares de Harry Potter. Essa garota é uma geek, só pode ser."
"Espera um meio minuto" (Tigrão)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Não Desistam De Mim, Pois Eu Ainda Não Desisti De Vocês *0*
Capítulo 46:
Sara:
Depois de uma cena – muito tensa, por sinal – do almoço, podia-se ver que, na aula de História, Gabriel ficou seriamente abalado com aquilo. Eu insisti em pedir desculpas algumas vezes em nome de Matt, mas ele sempre desconversava e falava que não era nada demais. Com o tempo, eu vi que ele estava apenas sendo infantil, afinal, Matt é um idiota (atualmente, um idiota lindo, charmoso e que sabe tocar bateria, mas ainda assim, um idiota) que não sabe nem cumprir uma promessa. Deus do céu, é tão difícil se comportar por meros dois meses?
O pior foi depois disso.
Quando o sinal mais agradável do dia (hora da saída) tocou, eu só tinha que pegar meu livro de Matemática no meu armário para ir pra casa. Isso seria muito simples... se eu não tivesse esbarrado com o Sr. Evans no meio do corredor.
- Srta. Owl – falou, sorrindo casualmente e coçando a cabeça. Notei que ele usava um suéter verde musgo com gola V, jeans e um All Star e carregava alguns livros – eu gostaria de falar com a senhorita, se possível.
Tentei reprimir uma careta (sem sucesso) enquanto via ele levantar uma das sobrancelhas lindas para mim. Pigarreei para responder.
- Claro – falei, sabendo o que me aguardava: uma conversa sobre um assunto que eu não gostava nem de lembrar.
Prof. Lucas sorriu um pouco mais à vontade e fez sinal para eu ir andando à sua frente, a caminho da sua sala. Respirei fundo, arrumei a mochila no meu ombro e fui andando.
Quando chegamos lá, ele fechou a porta e eu tratei de me sentar em uma das primeiras cadeiras da fileira do meio enquanto ele colocava os livros em cima da mesa do professor. Ele olhou para mim e foi se aproximando.
- Sara – gelei quando ele me chamou pelo primeiro nome. Senhor, será que ele ia querer me agarrar que nem ele fez com a Anne? Será que tudo o que ele disse pra ela era mentira? Será que ele e um pervertido, um verdadeiro galinha e aproveitador de alunas inocentes? Será que eu ainda tenho spray de pimenta na minha bolsa? Ai, meu Deus, eu não quero dar para um professor! (mesmo que seja para o gostoso do Sr. Evans)
Engoli a seco e endireitei o tronco para falar.
- S-s-sim? – Gaguejei. Tonta.
Sr. Evans começou a andar de um lado para o outro da sala e depois de algumas voltas, finalmente parou e olhou para mim (coisa que demorou algum tempo).
- Eu não quero que pense algo ruim de mim – confessou, franzindo a testa. Parecia que ele procurava um jeito de não se enrolar com as palavras – no entanto, eu sei que você me ouviu semana passada com a srta. Wooneri.
Contive um riso. Na boa, depois de tudo o que aconteceu entre os dois, chega a ser cômico chamar a Anne de “srta. Wooneri”
- Entendo – falei séria.
O Sr. Evans continuou.
- De qualquer forma, eu gostaria de pedir para... manter a descrição quanto a isso.
Relaxei. Confesso que até sorri.
- Por favor – pediu o Prof. Lucas – eu realmente gosto da Annie. – Ok, o modo de como ele falou o apelido da Anne, foi algo muito fofo. – Eu quero ficar com ela e tinha o plano de conquistá-la logo depois da formatura, mas desde que comecei a dar aula pra ela, ela simplesmente não sai da minha cabeça.
Revirei os olhos (pelo fato de ter visto e ouvido essa frase tantas vezes em tantos outros lugares) e aumentei meu sorriso.
- Professor, acredite quando eu digo que ela gosta tanto do senhor quanto o senhor diz gostar dela – lembrei nesse momento da conversa que tive com Anne na semana anterior.
O Sr. Evans sorriu.
- Ah, Sara, isso me deixa tão feliz – confessou. E então, ele ando até a sua mesa, abriu um dos livros e tirou um envelope relativamente grande. Colocou-o em cima da minha carteira.
- Mais uma coisa – falou. – Poderia entregar pra ela? – Pediu, com um sorriso de criança.
Olhei para o envelope e vi uma caligrafia comum e fácil de se ler. Assim que bati os olhos, consegui entender as três palavras que estavam ali:
Para minha Annie
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Orgulho vs. Saudade (façam suas apostas)
Para Alguém Que Sabe Do Que Estou Falando
Eu queria que as coisas fossem como antes. Mesmo. Queria poder chegar em casa, ligar o computador e ver aquele quadratinho no MSN verde. Verde e não cinza. Eu queria não ter me distanciado e não ter sofrido tanto com isso.
Eu queria que ficássemos como éramos antes. Cúmplices, confidentes, irmãs. No entanto, parece que aquilo nem existe se nos basearms no presente para resumir o passado como um futuro.
Parece que não foi real e que não teve o mesmo significado. Todos os "mais" não quiseram dizer nada? Para mim, sim. No entanto, acho que EU era quem estava certa no fim das contas.
Não quero parecer ingrata ou aquela pessoa que abandona tudo, mas desde que nos falamos pela última vez sobre isso eu tenho pensado MUITO sobre o assunto. E eu vejo que ninguém fez nada para que o hoje fosse um hoje diferente. Apenas deixamos as coisas acontecerem e quando vimos POOF! mal contávamos as coisas.
O que começou com algo tão lindo e verdadeiro, se tornou algo esqucido e frágil... eu não queria de jeito nenhum que fosse assim. Não mesmo. Não é justo com ninguém que isso aconteça.
E, por outro lado, eu gosto de como as coisas estão agora também. Estão mais naturais e ao mesmo tempo, são novas (para mim, pelo menos). É como se tivessem que ser assim...
Já perdi alguém assim uma vez e não lamentei muito sua perda, mas agora as coisas são diferentes... a pessoa é diferente, os valores são diferentes, o grau de intimidade é diferente, as confidencias são diferentes, os desabafos, as verdades, os momentos, os assuntos... TUDO é diferente.
Só queria reviver os momentos e fazer com que eles se encaixassem ao presente... eu poderia me acostumar com isso.
do svidaniya, Clara Ferreira
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Sempre achamos que vai ser diferente. Uma hora a gente acerta.
do svidaniya, Clara Ferreira